quarta-feira, 23 de março de 2011

Sobre o blog - primeiro post

Olá!

Hoje inauguramos com classe o blog do coletivo pomar!

Neste espaço, falaremos principalmente de nosso trabalho, de nossos clientes, do movimento do mercado editorial, de cursos e palestras ligados a esse mercado e de lançamentos de livros que achamos interessantes. No entanto, também falaremos de outros gostos, como música, cinema, artes plásticas, teatro.

Uma breve explicação sobre a estrutura do blog

Veja, na barra superior, que nosso blog tem várias páginas.
A página *quem? o quê?* apresenta quem toma a frente desta prestadora de serviços e quais serviços são oferecidos. Já a página *frutos colhidos* mostra alguns de nossos trabalhos e também quem são nossos clientes e fiéis escudeiros. O *pomar de ideias*, nossa lojinha, será abastecida com produtos relacionados ao livro e à leitura. Por último, a página *sons, imagens e letras do pomar*, que será atualizada todas as quartas-feiras e, seu conteúdo, também será postado aqui, na *direto do pomar*, como *memória afetiva*.

Na barra lateral, você pode se cadastrar para receber os posts novos em seu e-mail; depois pode *comer fruta do pé* e tornar um *seguidor blogger* [que a força esteja com você!]; pode se tornar nosso seguidor no twitter e, ainda, visitar links *em outras árvores*.

Desejamos que você se divirta, se emocione e que contrate nossos trabalhos sempre que precisar.

Volte sempre e estaremos por essas terras e ares sempre que você precisar.

Um grande abraço!

*memória afetiva*

Foto, poesia e música

Fachada do Masp - Obra de Regina Silveira. Para mim, o título da obra é Costurando o céu.

Nuvem
Palma glorificadora, que te avanças numa nuvem,
Não quero te colher, porque não vens de Deus.
Mulher amorosa, que me abres os braços numa nuvem,
Vais te entregar a outro que te enlaça o busto.
Ó amiga nuvem, tu és um mito,
És o nascimento de uma arte, o princípio da dança.
Nuvem: Construção real, poesia do pobre.
Ó nuvem eterna contadora de histórias!
Quantas noites te contemplei,
Quantas manhãs me consumi te acompanhando.
(Os homens iam para seus negócios
Ou então para a matança dos irmãos.)
Nenhum dançarino dançou nem dançará como danças,
Nuvem igual no passado, no presente e no futuro,
Confidente da minha história, da minha insônia,
Confidente dos meus amores massacrados,
Detudo o que alcançamos e perdemos – nuvem.
[Murilo Mendes, Poesia Completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.]


Fantasia de um Alecrim Dourado, por Zé Manoel.

Música muito singela e, por isso, linda.